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18/02/2019 10:13 |
Rendimentos de trabalhadores que concluíram curso de qualificação profissional são 8,4% maiores Estudo publicado pelo Ipea analisa as consequências da conclusão de um programa de educação profissional para os rendimentos dos trabalhadores Qual a relevância dos cursos de qualificação profissional para o aumento dos rendimentos dos trabalhadores? E qual a necessidade desse tipo de qualificação na ocupação dos brasileiros? O estudo Educação Profissional, Exigências da Ocupação e Rendimentos do Trabalho no Brasil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta um rendimento 8,4% maior para os trabalhadores que completaram um programa de qualificação profissional, na comparação com os que não concluíram, considerando características similares de idade, gênero, raça e escolaridade. Os programas de qualificação são um tipo de programa de educação profissional que oferece treinamento para o exercício de uma atividade profissional, tendo, geralmente, curta duração, poucas exigências em termos de educação formal e qualidade muito heterogênea. Outros tipos são o curso técnico de nível médio – realizado apenas por instituições credenciadas pelo governo, com regras específicas e programa bem definido – e a graduação tecnológica, um subgrupo dos cursos de educação superior. O estudo publicado pelo Ipea indica que a necessidade de qualificação profissional na ocupação está relacionada com rendimentos do trabalho em torno de 13% superiores aos obtidos em ocupações sem necessidade desse tipo de qualificação. Como era de se esperar, no topo da distribuição de rendimentos as ocupações normalmente exigem educação formal superior e raramente cursos técnicos de nível médio. Ainda de acordo com a pesquisa, indivíduos com curso de qualificação profissional completo e atuantes em ocupações que não exigem essa capacitação recebem 9% a mais que indivíduos em ocupações semelhantes, mas sem um curso desse tipo. Em relação ao curso técnico de nível médio, o estudo conclui que sua conclusão está associada a um aumento de 15,2% nos rendimentos do trabalho por hora. Para chegar a esses resultados e analisar as consequências de vários tipos de desajustes sobre o mercado de trabalho, os pesquisadores do Ipea combinaram informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) de 2010. |
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